Caros amigos,
Como esta é a minha primeira intervenção no blogue, vou tentar partilhar de uma forma perceptível, um assunto, ou se preferirem, um pensamento/preocupação que me tem feito reflectir nestes últimos tempos.
E refiro-me à crise que a sociedade actual atravessa, não necessariamente a económica e financeira da qual já estamos saturados, mas à componente 'silenciosa' de uma crise que se arrasta há mais anos.
Neste sentido, e a meu ver, podemos e devemos ser nós, os jovens, enquanto actualidade e futuro desta sociedade global, a definir o mundo em que queremos viver. Ou será que vamos ficar eternamente à espera que ele se adapte a nós?
Afinal de contas, temos tudo! Temos saúde, vitalidade, ideias, sonhos... temos críticas! Então, porque não usar essas 'armas' para erguermos os nossos próprios princípios?! Os nossos valores! E mais do que isso, aceitar redefini-los a cada dia, a cada reflexão pessoal, a cada pensamento partilhado.
É nesta base que antevejo possível a continuidade de uma sociedade razoavelmente saudável. Não que tenhamos que viver exclusivamente numa filosofia altruísta, mas antes que se reconheça a importância da concretização individual, sem que para isso seja preciso ser indiferente a tudo o resto.
Na prática, quanto tempo temos hoje para sequer reflectir sobre o que fizemos ao longo de um dia?!... Por vezes nem cinco minutos. Uma sociedade que 'evolui' a passos largos para uma época em que muito provavelmente a maioria de nós nem poderá usufruir da sua reforma. É isto que queremos? O desenvolvimento económico a todo o custo?! "Viver para trabalhar", ao invés de "trabalhar para viver"?! Obviamente que as coisas não se pautam neste padrão "a preto e branco", mas o que me preocupa é que para lá caminhamos.
Mas mesmo assim, acredito, ou pelo menos, quero acreditar na vontade de progressão e de desenvolvimento social das gerações mais novas. Afinal, como diz o povo, "o que chega nunca é tarde", e numa altura de 'crise de valores' chegou a oportunidade singular de assumirmos o rumo que, individualmente ou colectivamente, queremos tomar.
E é certamente por isso que sinto o orgulho de poder partilhar os meus pensamentos neste blogue... com vocês. Não que espere opiniões semelhantes, mas antes que vos possa transmitir a necessidade de reflectir o nosso futuro e sobretudo que possa aprender convosco.
Saudações académicas,
Rúben Rodrigues
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